terça-feira, 17 de novembro de 2009

Maquinária Festival 2009 e Sepultura: impressões

Foto: Klaus Lautenschlaeger

Um Maquinária Festival elogiado, pelas bandas que trazia no dia 7 de novembro, mas com a organização posta em dúvida semanas antes pelos desconfiados fãs que marcariam presença. Bobagem. Um show de organização, pontualidade e de pequenas facilidades pra quem optou por ficar mais perto do palco, pra quem optou pela Pista Premium e Área VIP como foi meu caso. E ainda rolaria Nação Zumbi, Sepultura, Deftones, Jane’s Addiction e Faith No More pra justificar o investimento. E foi muito bem justificado, diga-se.


SEPULTURA: GARRA, PESO E COMPETÊNCIA

O Sepultura abriu sua apresentação (segunda do festival) por volta das 16h20 com a competência e a garra que já são tradicionais da banda. Com o mais recente membro do grupo Jean Dolabella na bateria, Derrick Green no vocal, o baixista Paulo Jr. e o guitarrista Andreas Kisser, o Sepultura mesclou sons recentes do álbum “A-Lex” deste ano, como “We’ve Lost You”, com hits clássicos como “Refuse/Resist”, “Troops of Doom” e “Territory”.

Andreas chamava a atenção da galera, além de seu talento nato como guitarrista, por sua postura e sua personalidade em cima do palco, além de trajar meiões do São Paulo e constantemente fazer alusões ao time com gestos. Derrick esbanjava carisma. Paulo, o mais contido. E Jean, um ótimo baterista.

Pra fechar a apresentação, diante do ainda modesto mas entusiasmado público do Maquinária, que chegava aos poucos na Chácara do Jockey em São Paulo, os metaleiros mandaram “Roots Bloody Roots”, que mesmo sem os irmãos Cavalera, ainda tentam manter a velha e boa pegada ao estilo Sepultura de se fazer rock de peso com qualidade.

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