sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Pimenta nos olhos dos outros...

A banda Red Hot Chili Peppers decidiu processar os autores de uma série do canal americano Showtime por plágio. Sabe qual a razão? A película televisiva é intitulada Californication, título de um dos maiores sucessos da carreira dos Chili Peppers.

"Californication é a assinatura de um álbum, de uma música e de um videoclipe da banda. Não é justo um programa de TV roubar nossa identidade depois de tantos anos", explica Anthony Kiedis, vocalista da banda. Aí entra a polêmica: O Red Hot estaria correto na atitude de processar os produtores do seriado ou estariam apenas se aproveitando para visar uma possível bolada em dólares caso vençam a causa judicial?

ENTENDA O CASO

O termo Californication foi inventado em 1972, porém era pouco usado e jamais havia sido registrado até o lançamento do disco Californication, em 1999, pelo Red Hot Chili Peppers. Ou seja, legalmente a reclamação de Anthony Kiedis, Flea, John Frusciante e Chad Smith é protegida pelo artigo 10 da Lei 9.610/98 que diz: "a proteção à obra intelectual abrange o seu título, se original e inconfundível com o de obra do mesmo gênero, divulgada anteriormente por outro autor". Se você perguntar às pessoas a que a palavra Californication as remete, com certeza 100% dirá que ao grupo californiano. E está registrado, direitos autorais.

Alguns criticam essa postura (correta) do Red Hot. Dizem que só querem fazer dinheiro com esse processo. Então quer dizer que quando o músico Tom Petty processou-os por achar que a canção Dani California era plágio de uma de suas músicas, estava certo? Pimenta nos olhos dos outros é refresco, né? Com o perdão do trocadilho...

E mais: no seriado protagonizado por David Duchovny, ex-agente Mulder de Arquivo X, há uma personagem chamada de Dani California e outro chamado Charlie, mais dois títulos de singles dos Peppers. Basta um pouco de bom senso pra ver quem está abusando nessa história. Porém, tirem suas próprias conclusões. O fato é que Tom Kapinos, responsável pelo programa, deverá ter um pouco de dor de cabeça pela frente.

A série Californication é exibida às terças-feiras, 22h, no canal fechado Warner.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Curtinhas

Elton John pede fim da Internet

O músico Elton John parece estar ficando meio pancada. Tal afirmação faz-se notória ao vê-lo dizer que a Internet deveria acabar. Isso porque, segundo ele "com a Internet as pessoas deixam de se comunicar e...", pronto. Parei de ler aí!
Traduzindo: "com a Internet comecei a vender menos discos e ganho menos dinheiro do que estava acostumado". Alguém duvida?

Zack de La Rocha, o carrasco

O vocalista do reintegrado Rage Against The Machine, no segundo show da banda após a re-união, em Nova York, perdeu de vez a compostura. Ele afirmou que o presidente americano George W. Bush deveria "ser tratado como criminoso de guerra, torturado, pendurado e fuzilado".
Depois dessa declaração, 'Zackinho paz e amor' nunca mais.

Ice T não quer derrapar em Congonhas

O rapper e ator da bem-sucedida série "Law & Order", a qual considero ótima realmente, cancelou suas apresentações no Brasil em razão do caos aéreo.
Perfeito, decisão sábia. Enquanto o Brasil não tomar vergonha na cara através de seus homens-fortes, isso deveria acontecer sempre. Por mais que me doa o coração ver isso acontecendo com meu país de origem, eu na posição do Ice T faria o mesmo. Pra quê arriscar minha vida enquanto culpam um piloto morto para poupar a cabeça dos engravatados donos do dinheiro?


Por: Klaus Lautenschlaeger

domingo, 20 de maio de 2007

Como se doa uma música?

"Por favor moço, o senhor podia me doar um trocadinho?"

"Amigo, dinheiro tô sem... posso te doar uma música?!"


Não, não. Não é neste sentido comum e corriqueiro que a pergunta-chave está baseada. Li dias atrás uma notícia sobre o Greenpeace, entidade que trabalha em prol do meio-ambiente. Nela, estava escrito que João Gordo, vocalista da banda punk/hardcore Ratos de Porão, estava doando uma nova música para o Greenpeace. A música, entitulada "Amazônia Nunca Mais", seria usada pelo órgão de defesa ambiental, de alguma forma, em suas campanhas. Só não se sabe como. Pois é, como?

As letras do Ratos de Porão são em português, e dificilmente vemos tais instituições originárias do exterior agirem ou fazerem campanhas no Brasil. Além disso, a banda de João Gordo é underground. A questão é que a intenção é boa. Quem dera se bandas populares e milionárias fizessem outros tipos de doações, como shows beneficentes por exemplo, sem precisar dos raros surtos de boa vontade da iniciativa privada. O Ratos de Porão é uma banda de garagem ainda, com todo respeito. Não tem recursos sobrando, muito menos fama junto às massas. No máximo dá pra doar uma música.

Enfim, para o raciocínio lógico deste tema não evaporar em meio à críticas como essas, e para que a idéia principal deste texto não desabe em um poço aparentemente sem fundo, vamos colocando um ponto final, não é? Se bem que ainda não entendi como se doa uma música.

Letra da música "AMAZÔNIA NUNCA MAIS"

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Devaneio


"Infâmia, decadência
chora o avulso coração
estúpido, tétrico
expulso...

Em meio à trevas
sombrias ao devaneio
rico, soberbo
coroado...

Vibra o crepúsculo da noite
medonho, cansado
refeito...

O véu da morte
aponta, destrói
envaidecido..."

(Klaus)

PS: Resolvi abrir um espacinho aqui para este soneto que fiz, já que estou sem tempo/inspiração para artigos críticos. Valeu, espero que apreciem!

terça-feira, 27 de março de 2007

Queimando a roupa e o filme

Antes de qualquer coisa, informo aos desavisados de plantão que a banda Velvet Revolver (formada por ex-integrantes de Stone Temple Pilots, Guns 'N Roses e Suicidal Tendencies) se apresentará por duas vezes aqui no Brasil neste ano: no próximo dia 12 de abril em São Paulo, abrindo para o Aerosmith no estádio do Morumbi, e dia 13 no Rio de Janeiro.

Mas o fato curioso deste post, que é provavelmente o mais fútil da história do meu blog, é o seguinte: Scott Weiland, vocalista do Velvet Revolver, teve uma "pequena" briga com sua mulher Mary Weiland (foto) no último sábado. Segundo conta notícia do site da Rádio 89 FM, a esposa de Scott teria arremessado objetos do marido pela janela de um hotel nos EUA, sendo autuada pela polícia em seguida, tendo que prestar esclarecimentos. Depois disso, a boa moça ainda ateou fogo nas roupas do rapaz e quase o queimou vivo! Aí sim foi autuada pelos policiais e pagou uma singela multa de 50 mil dólares pelo descontrole. Acho que só isso foi capaz de acalmar a senhora Weiland, mesmo...
Estava eu percorrendo a Internet, e li uma frase de uma terapeuta, que viria a calhar neste assunto: "A situação de confiança faz com que os limites da intimidade cheguem espontaneamente. Se ninguém tem o que esconder basta dizer, por exemplo, não quero que atenda meu celular e ponto".
Bom, analisando desde o show do Velvet Revolver, o descontrole da rapariga e o conhecido temperamento explosivo do Weiland, em longo processo de desintoxicação das drogas, tenho duas coisas a lhes dizer.
Primeiro: mulheres, por favor, certifiquem-se de que o homem em questão não esteja dentro das roupas na hora de atear fogo, não queremos feridos e muito menos mortos, não é mesmo? Segundo: pelas palavras da doutora, tenho absoluta e redundante certeza de que Scott Weiland não exigiu que Mary Weiland não atendesse seu celular. Há, quer apostar? Uma caixa de breja? Mais teta que apostar no São Paulo contra o Corinthians!

quarta-feira, 7 de março de 2007

Juba grevista

Em razão do hiato criativo pelo qual estou passando, o que impede que eu mantenha o bom nível de comentários neste meu blog, resolvi escrever um pensamento absurdo que me veio a cabeça num dos momentos que antecedem o sono. Sabe né, aquele momento antes de dormir que você pensa nas coisas mais ridículas e bizarras do universo.
Ontem finalmente cortei o cabelo. Não estava lá tão grande assim, mas me incomodava e eu estava mais "mal-apresentável" do que de costume. Confetes, por favor.
Aproveitei a brecha no meu tempo, dada pela faculdade sem aula, e fui cortar a juba. Não tinha aula porque os professores da Unimep estavam em assembléia, mais uma daquelas que eles fazem periódicamente, ameaçando mil coisas e não cumprindo nenhuma.
Eis que de madrugada, acesso o site do Jornal de Piracicaba e vejo a fatídica notícia da decretada greve de tais docentes do ensino superior, afetando desta forma, o prosseguimento dos meus estudos. Pô, justo agora, que tô no último ano desta pistola?!
Aí me veio à cachola: teriam os professores entrado em greve porque resolvi cortar o cabelo? Se eu não tivesse presenteado o Jotta com minha ilustre presença em seu estabelecimento barbeatório a greve seria apenas um blefe?
Apesar desta idéia parecer um tanto quanto egocêntrica, me sinto um crápula.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Macacos de gravata

Zôo chinês faz Big Brother na gaiola dos macacos
"Seis chineses (três homens e três mulheres) vão conviver durante cinco dias e cinco noites com os macacos do zoológico de Qinling, na província chinesa de Xian, onde terão que se comportar como os animais, informa hoje o jornal Beijing News".

Notícia na íntegra:
http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI1386220-EI1141,00.html

Já vi muita esquisitice e coisas absurdas acontecendo por este mundo atual de mente desgovernada, mas um "efeito big brother" mesclando animais racionais com irracionais me pegou desprevinido na madrugada deste primeiro sábado de fevereiro. Pois bem, este é o fato: chineses irão se portar como macacos, junto aos próprios, durante 5 dias dentro de suas jaulas em um zoológico. Estou certo de que um programa como o Big Brother, ícone de audiência na televisão mundial, principalmente na brasileira, foi feito com o interesse de explorar o lado voyeur das pessoas, no incontrolável desejo que muitas delas tem de cuidar da vida do próximo. Não basta já ter o próprio nariz para tomar conta. Por que isso acontece? Não quero chegar nesse ponto. Afinal, seria uma discussão sem precedentes e sem previsão de final.Só o que me chama a atenção, são os rumos retrógrados e absurdos que este formato de película televisiva tem alcançado. Quer dizer que estamos regredindo? Não basta os confinados terem que conviver com todo tipo de pessoa, desde a mais imbecil e mesquinha até a mais intelectual, agora também terão que conviver com seus antepassados selvagens?Não creio que chineses sejam as iscas adequadas. A idéia ridícula foi deles, tudo bem, mas acho que serviria mais se fosse feita com brasileiros. Não estou sendo um anti-patriota, isso seria um tremendo exagero de aspirantes a juízes, só cito os brasileiros porque sou um deles também, e são o povo do qual tenho embasamento para falar. Não tenho outras marcas no meu estoque cultural, nunca morei no exterior. Por isso digo que para alguns brasileiros, retroceder a ponto de ter que adquirir hábitos dos nossos primatas macacos, seria uma prova digna. O pior dessa história é que estes cidadãos a quem me refiro, estão à frente da nação, no comando. Isso não é irônico? Chefes de uma nação implorando por uma banana a um macaco para ganhar um prêmio de pouco mais de mil dólares ao final de tudo isso? Eu não vejo assim. Esses homens que estão no poder têm mesmo que revisitar suas raízes para lembrarem que não são melhores do que ninguém, e que todos viemos do mesmo lugar. Só não sei se vocês, crápulas engravatados, vão pro mesmo lugar que eu quando morrerem.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Audioslave: união do passado em favor do futuro

Algo que não acontecia antigamente, está ocorrendo de uns anos pra cá na música, principalmente no rock. Bandas que garimpam um posto confortável no sofá do sucesso, e por um motivo ou outro acabam encerrando suas atividades, têm voltado à ativa com outra formação, e obviamente, com outro nome. E um exemplo que reflete isso e que o mundo já conhece, é a união do vocalista Chris Cornell, ex-Soundgarden, com os músicos do Rage Against The Machine. São eles: o criativo e engajado guitarrista Tom Morello, o baixista Tim Commeford e o baterista Brad Wylk. Os quatro formaram o Audioslave, banda de sucesso no cenário do rock mundial nos últimos anos.
Com 3 álbuns lançados, o Audioslave prima pelo som pesado do metal misturado com um suingue um tanto quanto funk, junto com a sonoridade forte e melódica do ótimo músico Chris Cornell. Claramente, nota-se o amadurecimento que todos tiveram com a experiência adquirida ao longo de suas carreiras. Cornell, aliás, vinha em carreira solo antes de adentrar o Audioslave, quando gravou o entusiasmante "Euphoria Morning", um trabalho que vale a pena ser ouvido. Ele é considerado por muitos críticos especializados, como um dos melhores cantores da atualidade, o que na minha opinião é merecidíssimo, já que o cara canta absurdamente bem com sua voz forte e bem colocada.
O primeiro disco do Audioslave, de mesmo título, já mostrou que a união dos 4 músicos daria o que falar. Com os hits "Cochise", "Like A Stone", a linda balada "I Am The Highway" e "Show Me How To Live", a banda conquistou milhões de fãs ao redor do planeta. Veio o segundo trabalho, intitulado "Out of Exile", mais cadenciado musicalmente, mas com uma qualidade igualmente marcante. "Be Yourself", "Your Time Has Come", "Heaven's Dead" e "Doesn't Remind Me" dão o ritmo. Agora em 2006, "Revelations" foi lançado e já de cara contou com a aprovação dos fãs. Na minha opinião, o melhor CD até agora. A faixa-título "Revelations" tem a marca do Audioslave, canção muito bem construída e de sonoridade belíssima, deixando pra trás o estigma de ser apenas uma mistura dos velhos Rage/Soundgarden. "One And The Same", que mistura o agito wah-wah do funk com peso na medida certa, talvez seja a melhor canção da banda. Destaco ainda "Until We Fall", "Sound of A Gun", "Jewel of The Summertime" e "Wide Awake". Mas sinceramente, recomendo que você adquira o álbum todo... palavra!
Enfim meus caros, esse quarteto bota um belo nariz de palhaço nos cabeças-fechadas que dizem que bandas clássicas que terminam não podem construir novos trabalhos de mesma ou superior qualidade. Talvez seja trauma. É, os grupinhos que têm aparecido ultimamente dão nojo mesmo, aí traumatiza. Não é fácil aguentar. Por isso rezo todos os dias pra que as bandas clássicas sobrevivam até o ano 2060 mais ou menos. Depois disso vou estar muito velho pra ouvir música.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Semeando a discórdia

Vamos voltar um pouco no tempo. No ano passado tivemos dois shows no Brasil que mexeram com o público: os dinossauros do Rolling Stones e os populares do U2. Eu te pergunto: qual das apresentações você curtiu mais?

Tenho certeza que a maioria vai responder que foi a do grupo liderado pelo bom moço Bono Vox, já que os Stones fazem parte da velha guarda e não tem tanta popularidade assim entre os mais jovens. Mas por que você (hipoteticamente) preferiu o show do U2? Por que Bono chamou uma fã ao palco? Por que o show teve mais efeitos de luz? Por que o Bono promove ações de paz e contra a fome? Ou porque você simplesmente os acha melhores que os Stones ou qualquer outra banda? Já posso ver as pessoas me chamando de "do contra" por discordar da maioria. Mas, na minha humilde ótica, Bono Vox usa suas aparições em eventos políticos de grande projeção para exatamente promover sua banda. Não concorda? Tudo bem, sua opinião tem o mesmo valor da minha.

Mas não confunda, acho o U2 uma banda excepcional, muito boa mesmo. Mas não creio que precise de promoção barata como a que é feita por Bono. Dados mostram que o atacante Ronaldo "Fenômeno", como embaixador da Unicef, fez muito mais do que o vocalista da banda irlandesa com seus discursos feitos e bem bonitinhos.
Voltando ao começo: o que tudo isso tem a ver com os Stones? Mick Jagger e cia são astros por fazerem música de qualidade e um rock 'n roll que ultrapassa a barreira do tempo, sendo a banda mais rodada da história da música. Imagina se Keith Richards ou o próprio Jagger, estivessem presentes em eventos políticos ao redor do globo pregando a paz mundial e jurando amor a todo ser humano (parece discurso de miss). Hoje, talvez, os Rolling Stones estariam sendo canonizados...

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À propósito, quer ver um vídeo de uma banda que se doa 100% no palco para servir ao público som, criatividade e energia? Clique aqui e seja feliz: http://www.youtube.com/watch?v=FBLE70x8LkI

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Versatilidade no sangue e nas cordas da guitarra

Uma dúvida sempre passa pela minha cabeça, e eu incessantemente busco achar respostas: até onde pode chegar a versatilidade de um músico?
O que tenho constatado em minhas andanças pelo mundo da boa música, é que não existe uma resposta para isso, mas existe sim a personificação desta questão. John Frusciante é nos dias atuais o ser humano mais artisticamente versátil que consegui encontrar, ou no mínimo, um cara que segue em 101% tudo aquilo que se propõe a fazer, dentro de sua filosofia musical e instrumentalista, seja lá de onde eu tenha tirado essa pertinente palavra. Muitos podem achar que estou cometendo um soberbo exagero, porém não creio que esse pensamento seja coerente com a prática exercida por Frusciante. Críticos, que quando abordavam este guitarrista em tempos não tão distantes, justificavam a palavra crítica no sentido literal, hoje em dia reverenciam a obra e habilidade recheada de feeling do chilipepper mais novo (John tem 36 anos, contra 44 de Anthony Kiedis e Flea, e 45 de Chad Smith).

Na conceituada revista Guitar Player, edição de janeiro de 2007, John Frusciante é capa e principal destaque. Nas páginas interiores, ele mostra seus incríveis e infindáveis equipamentos que utilizou nas gravações do mais atual álbum da banda "Stadium Arcadium" e que utiliza em todos os shows, tais como pedaleiras, sintetizadores, moduladores, amplificadores, etc etc... Tudo isso, segundo conta, para dar vida à música, e trazer para o palco a criatividade e trabalho duro aplicado nas gravações do álbum.

John Frusciante é um guitarrista, compositor e cantor de muito feeling, energia, técnica, carisma, ritmo e performance que eu não tenho capacidade pra descrever. Ouça o novo disco do Red Hot. Veja um show do Red Hot. Ouça uma canção do Red Hot. Faça isso com atenção. Depois venha me dizer se exagerei. Estarei esperando com um sorriso no rosto.